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Showing posts from 2020

Começar de novo... vai valer a pena...

Para mim, recomeçar significa oportunidade de começar algo novo de colocar em prática aqueles planos que estavam esquecidos  de me adaptar ao que não consigo controlar Recomeçar significa esperança renovação  e pensamento positivo Significa fechar ciclos  renovar as energias parar de fazer o que me machuca  Significa mudar o foco me reinventar me conhecer melhor e fazer mais o que me faz bem 

O que eu penso sobre o feminismo

Nas últimas semanas tenho lido diversas opiniões sobre o papel da mulher na sociedade e no mercado de trabalho, que me fizeram parar para pensar o que eu acho de tudo isso. O ex-presidente americano Barack Obama, ao ser questionado sobre a vitória da primeira mulher como vice-presidente dos Estados Unidos, sua companheira do partido democrata Kamala Harris, comentou que excluir as mulheres dessa corrida significaria desperdiçar 50% do potencial humano. Já a colunista do Estadão Ruth Manus se apoia na igualdade de direitos da mulher como o principal pilar para a emancipação feminina, ressaltando que isso nada tem a ver com não se depilar ou não usar sutiã. Também li um texto sobre as escritoras do século passado, que precisavam utilizar pseudônimos para conseguirem lançar seus livros, e outro de uma professora de Português criticando o uso do “x” para determinar a inclusão feminina, ferindo as normas da Língua Portuguesa com palavras como “todxs” ou “amigxs”.  No meu caso, não posso...

Carta para a vó Clarinda

Querida vó Estou escrevendo para contar que a senhora ganhou mais uma tataraneta! Eu sei que você já tem muitos, mas esta é a primeira bisneta da minha mãe, neta da minha irmã Rita e filha da minha sobrinha Paula. O nome dela é Clara, e com esse nome eu não poderia deixar de me lembrar da senhora.  Espero que a Clara tenha sua generosidade e seu coração de ouro, sempre nos presenteando com sabonetes para ficarmos todas cheirosas como a senhora. Que tenha saúde pra dar e vender, e que viva muitos anos, assim como a senhora viveu. Que esteja sempre querendo aprender coisas novas, mesmo que isso signifique ter que escrever as novidades na parede para não esquecer. Que seja uma cozinheira de mão cheia e que faça o bife mais saboroso que já comi até hoje. Que tenha a sua veia artística e saiba desenhar um galhinho de amora com perfeição. E que sua casa seja sempre o ponto de encontro da família, como a sua sempre foi. Hoje eu encontrei as cartinhas que eu te escrevia quando ainda era cr...

Carta para um amigo

Querido amigo Como sempre, escrevo esta carta para te desejar boas festas e saber como você está. Mas, desta vez, escrevo também para te contar como andam as coisas por aqui, durante este ano tão atípico.  Como você bem sabe, sempre gostei de viajar, de encontrar meus amigos e de sair de casa para ir em shows, espetáculos ou exposições. Sempre fui uma pessoa muito ativa e eclética, com uma lista infinita de coisas pra fazer e lugares pra conhecer. E, durante a pandemia, tive que pausar todas essas atividades e encontrar outras coisas para fazer em casa.  Que difícil foi essa adaptação... Aproveitei para ler muitos livros e assistir a muitos filmes e séries no Netflix. Montei vários quebra-cabeças, comprei jogos de tabuleiro, aprimorei meus dotes culinários e arrumei várias vezes meus armários. Passei muitas horas escrevendo a minha dissertação e finalmente consegui concluir o meu mestrado. Me acostumei com o trabalho remoto e com o fone de ouvido o dia inteiro grudado na minha...

Uma carta para mim

 Querida Mari Acredito que já tenho intimidade o suficiente para te chamar assim, afinal, eu sou você daqui a 40 anos, quando você estiver prestes a completar 84 anos. Mas, se eu pudesse voltar no tempo para falar com você, este seria o meu conselho.  Não desperdiçaria meu tempo com coisas ou pessoas que não me agregam, e focaria no que me faz feliz. Às vezes é difícil pensar assim sobre uma amizade, mas as pessoas mudam e seus caminhos podem levar a destinos diferentes, então você deve simplesmente let it go ... Da mesma forma, viveria uma vida mais minimalista, sem aquele consumismo desenfreado que faz parte de qualquer população capitalista. Você, que já passou por uma pandemia, sabe muito bem do que estou falando. Há coisas muito mais importantes nesse mundo do que uma roupa da moda, uma prateleira cheia de sapatos ou uma maquiagem cara.  Não sofreria com problemas inexistentes, e viveria a vida com mais gratidão pelas pequenas coisas. Uma lua cheia, um jantar a dois ...

Pequena leitora

Desde pequena sou uma leitora assídua. Daquelas que se envolvem tanto com os personagens que eles passam a fazer parte da nossa vida, como um círculo de amigos invisíveis. E quando se trata de uma trilogia ou de uma série de livros, se tornam tão importantes que quando o livro acaba parece que o meu melhor amigo mudou de cidade. Foi assim com Harry Potter, com Christian Grey, Lisbeth Salander, entre outros. Meu hábito de leitura começou quando m eu tio, que trabalhava em uma editora, descobriu que eu já sabia ler aos 6 anos, e começou a me enviar livrinhos pelo correio. Aos 7 anos, eu já tinha uma biblioteca particular com mais de 1000 livros infantis. Ficava tão ansiosa para receber as encomendas, que preferia ir até o correio buscar na Caixa Postal 10, ao invés de aguardar a entrega pelo carteiro. E lia todos, diversas vezes, sem parar.   Quando cresci, minha coleção de livros infantis foi doada para a biblioteca da cidade, mas eu continuei comprando novos livros. ...

O novo normal

O novo normal é usar máscaras. Costureiras estão aproveitando para vender, e gente do bem aproveitando para doar. Até mesmo grandes marcas já estão aproveitando para comercializar produtos com uma pegada fashion, ou com a sua própria identidade. Recebemos máscaras de brinde com nossas compras online de supermercado e de roupas, e até os repórteres as usam em suas transmissões ao vivo.  Invadimos a vida pessoal dos nossos colegas de trabalho, dos artistas e dos jornalistas. Passamos a conhecer a decoração de suas casas, as vozes e rostos de seus filhos, o pedido de ajuda para fazer uma lição online, os seus bichos de estimação. Cachorros latindo ou gatos passando na frente da câmera já são cenas corriqueiras durante uma vídeo conferência do trabalho.  O novo normal é ter que ir buscar uma encomenda na portaria no meio de uma reunião online (enquanto eu escrevo, o interfone tocou para informar que chegou mais uma delas). É acumular caixas de papelão em casa, é sai...

Escrivaninha amarela

Não tenho tantas memórias de quando eu era criança. Nunca fui daquelas molecas que brincavam na rua, nunca fui arteira. Não tive nenhuma Barbie, mas brincava com a Nenezinho e com a Moranguinho, que tinha até cheirinho de morango. Me lembro que ganhei um Atari e adorava jogar Frostbite, aquele jogo do gelinho. E que, em algum Natal, ganhei vários jogos de tabuleiro de uma vez, e não queria parar de brincar com eles. Cara a cara, Banco Imobiliário e Lince eram alguns dos quais eu mais gostava. Ah, e tinha também a escrivaninha amarela. Ficava na sala de televisão, e lá eu passava o dia inteiro. Ela tinha um porta lápis embutido, e uma gavetinha onde eu guardava alguns livros e cadernos. Minha escrivaninha era o meu brinquedo favorito, e é dela que guardo minhas melhores memórias de infância. Ela significava tudo o que eu mais gostava de fazer: ler, escrever, desenhar e pintar. Como minhas irmãs eram bem mais velhas e já não moravam mais em casa, eu era praticamente filha únic...

Sapatos empoeirados

Planos pausados Sonhos postergados Viagens canceladas Sapatos empoeirados   Baleias dando piruetas no mar Tartarugas correndo na praia livremente Elefantes libertados de suas prisões turísticas O sol se pondo lindamente A insignificância do ser humano  O respiro da natureza A revisão de valores A foco no que é importante

Quando a quarentena acabar... Parte 2

Quando a quarentena acabar... Vai ter fila no cabeleireiro, no cinema, nos restaurantes Os artistas farão todos os shows adiados Os bares estarão lotados de pessoas querendo se encontrar As mesmas que antes falavam que estavam com saudades, mas nunca se encontravam Os critérios serão revistos Pessoas continuarão fazendo compras no supermercado online Pagando contas pelo internet banking E cuidando da sua própria casa     As escolas e faculdades investirão cada vez mais em cursos online Empresas permitirão o home office porque entenderam que é possível Empreendedores oferecerão soluções mais criativas aos seus clientes O trânsito será mais tranquilo, com menor locomoção das pessoas O mundo já mudou e não voltará a ser como antes As pessoas ficarão mais tempo em casa E aprenderão a relaxar Os pais passarão mais tempo com os filhos E saberão que a família é o que realmente importa Quando a quarentena acabar As pessoas darão mais v...

Uma extrovertida na quarentena

Viver isolado não está fácil pra ninguém. Mas eu diria que, para os extrovertidos, ficar trancado em casa está sendo muito mais difícil. Os extrovertidos vivem do contato social. Não aguentam fazer Home Office mais de uma vez por semana, pois perdem o café com os amigos do trabalho. Preferem ir a uma loja pessoalmente a fazer compras pela internet, só pra poder passear. Ligam no call center para falar com um atendente, ao invés de interagir com o chatbot de um aplicativo. Gostam de falar com os vizinhos sobre a reunião do condomínio, por um tempo que até supera a própria viagem de elevador (quem nunca ficou segurando a porta do elevador quando chegou no seu andar até terminar o assunto?).  Hoje, deixar de entrar no elevador quando já tem alguém dentro, ou cruzar a rua para não passar na mesma calçada que outras pessoas, passaram a ser comportamentos socialmente aceitáveis. Para os introvertidos, estes comportamentos já eram quase naturais. Para os extrovertidos, porém...

Mindfulness

Na semana passada acabou meu curso de mindfulness, e hoje fiz um vídeo sobre o que eu aprendi durante as 8 semanas do curso. Impossível falar em 1 minuto tudo o que aprendi! Amor, compaixão, empatia... ser gentil com você e com os outros... essas são palavras que identificam esse curso. E, além disso, aceitar as coisas que acontecem na nossa vida, sem nos resignar. Essa é a maior lição que estou tendo nestas semanas de isolamento. Estou aprendendo a aproveitar o período em que estou em casa para me aprimorar e ser uma pessoa melhor, sem qualquer revolta com essa situação que não podemos controlar.  Apesar da minha impaciência e ansiedade natas, estou conseguindo estar bem tranquila durante a quarentena. Tenho duas gatas que me acalmam muito, um namorado e um sobrinho que me fazem companhia, mas principalmente, estou conseguindo meditar diariamente, e aplicar as práticas de mindfulness. Atividades cotidianas, como uma simples refeição ou uma faxina na casa, são realizad...

Café esmaltado

Um dia, depois do almoço, descobri um lugar delicioso perto do meu trabalho.  Era bem pequenininho, que vendia o melhor pão de queijo do mundo. Na entrada, uma moça simpática já me ofereceu uma degustação de pão de queijo com café. De coador de pano, com bule e canecas vermelhas de esmalte. Aquele cafezinho tinha cheiro de interior. Cheiro das coisas simples e doces da vida, que alegram o nosso dia. ☕ Quando olhava para aquela caneca esmaltada, lembrava da minha avó. Ela sempre dizia que, quando criança, adorava desenhar. E que quando as professoras lhe pediam que desenhasse alguma coisa, suas amigas escolhiam uma caneca de café,  enquanto ela escolhia desenhar um galhinho de amora... 👩🏼‍🎨  Meu pensamento foi longe só de olhar para aquela caneca, enquanto tomava o meu café. Bateu uma saudade da minha avó, da sua mão macia, dos seus olhos azuis e do seu cabelho branquinho corte chanel. 👵 Passei a frequentar aquele lugar todos os dias depois do almoço, só pra tomar um c...

Diário de uma quarentona

Meu aniversário na quarentena foi muito feliz. Como todos os anos, acordei às 7h com minha mãe me ligando (mesmo sendo um sábado), pois ela gosta de me dar parabéns no horário em que eu nasci – e também acredito que quer ser sempre a primeira. Acabei emendando várias vídeo chamadas (ainda descabelada e de camisola) com minhas amigas da Austrália e Espanha, afinal, meu aniversário já estava quase acabando lá pra elas. Até aí, nada diferente. Mas percebi que com esse novo modelo de ficar fazendo vídeos, precisava ficar arrumadinha em casa. Tomei um banho, coloquei um vestidinho confortável e me arrumei pra ficar em casa. Fui na padaria de máscara comprar uma torta e também o almoço, afinal eu não estava a fim de cozinhar justo no meu aniversário. Quando partimos a torta, fiz mais uma vídeo chamada com a minha irmã e o meu cunhado, que nas situações normais estariam ali presentes. Depois disso, dormi... afinal, eu tinha acordado às 7h da manhã em pleno sábado. Uma loja de roupas...

Diário de uma quarentena: Day 5

Quando a quarentena acabar... Quero abraçar meus amigos Comemorar os aniversários negligenciados Encontrar pessoas que não vejo há tempos  Quando a quarentena acabar Vou voltar a fazer exercícios Ir mais ao parque, fazer mais trilhas Caminhar ao ar livre e curtir a natureza Quando a quarentena acabar Não vou mais reclamar  De ir ao mercado, de lavar a louça e de limpar a casa Quando a quarentena acabar Vou ficar mais calma Vou ficar mais em casa E vou agradecer por ter passado por tudo isso, sempre.

Diário de uma quarentena: Day 4

Não haveria melhor momento para eu fazer um curso de mindfulness. Nossa aula da semana passada (online, claro) nos mostrou que podemos utilizar esta prática em qualquer situação, inclusive no momento em que vivemos atualmente, de quarentena. Nossa meditação do dia nos fez refletir sobre a condição humana, sobre como todos nós somos iguais na essência, sem distinção de gênero, cor, raça, orientação sexual ou classe social. Todos nós, seres humanos, temos nossos momentos de felicidade e de tristeza, temos nossas próprias angústias e problemas, nossas decepções e frustrações. Nossos problemas não são piores (nem melhores) do que o dos outros. Até mesmo as pessoas mais bonitas, famosas, ricas e bem sucedidas já passaram por momentos de dificuldade. O momento atual também nos mostra isso. O vírus não faz distinção entre as pessoas, nem entre sua nacionalidade, regime político ou economia. Todos estão no mesmo barco e devem passar pela mesma situação. Sem dúvida, o mundo sofrerá...

Diário de uma quarentena: Day 3

Terceiro dia de quarentena e eu já to surtando. Meu problema não é ficar em casa e nem morrer de tédio, mas sim ficar parada, sem me exercitar. Minha ansiedade vai a mil e me dá um siricutico. Ontem até descobri o significado da síndrome das pernas inquietas! Então, hoje acordei com uma energia contida, que precisava ser liberada. Levantei às 6:30 da manhã, tomei café, lavei a louça, limpei o apartamento, e às 8 em ponto saí de casa. Conversei com a vizinha, com o porteiro e com o zelador. A academia do prédio está fechada por falta de álcool gel, então resolvi ir correr no parque. Ah, mas o parque também está fechado, então fui correr na rua mesmo. No caminho, também conversei com uma mulher que mora na rua de baixo e tem uma cachorrinha linda, mantendo o devido 1m de distância, com a grade da casa entre nós. Com exceção da cachorrinha, que não resisti e passei minha mão pela grade pra fazer carinho nela <3 Corri por pouco tempo, porém muito mais rápido do que o...

Diário de uma quarentena: Day 2

Todo dia recebo muitas dicas de atividades para fazer na quarentena, ou ainda memes sobre coisas irônicas que as pessoas já fizeram enquanto estão confinadas: depilar um morango, tingir um caroço de manga, contar grãos de arroz e fazer uma barra de crochê na bolacha água e sal foram alguns deles :D  E, a cada vez que recebo estas mensagens, fico pensando que até hoje não fiquei nenhum minuto sequer sem fazer nada. Todas as pessoas com quem converso também me dizem que o trabalho tá puxado, que os filhos dentro de casa o dia inteiro demandam muita atenção, ou que ficar dentro de casa sem alguém pra ajudar na faxina e na comida não é fácil! Ainda não tive tempo de terminar meu IR, não arrumei nenhuma gaveta e nem terminei de ler meu livro. Não consegui revisar meu artigo do mestrado, não fiz exercícios físicos online e nem maratonei nenhuma série do Netflix. Desde a semana passada, quando passei a ficar em casa, meu tempo foi tomado pelo trabalho, a limpeza da casa, o ...

Diário de uma quarentena: Day 1

Hoje precisei sair de casa para ir ao médico.  Estava com muita dor de ouvido e fazia alguns dias que não conseguia nem dormir de lado. Coloquei uma máscara descartável, peguei meu carro e saí munida de álcool gel rumo a um hospital otorrino perto de casa.  Chegando lá, procurei pela fila mas fiquei confusa, até que a recepcionista me informou que aquela barreira era para que as pessoas não se aproximassem do balcão. Ah. Além disso, a cada duas cadeiras da sala de espera do PS, havia uma folha impressa com um X vermelho, indicando que as pessoas não se sentassem ali e deixassem um espaço entre elas. Consulta feita, receita na mão e lá fui eu para a farmácia comprar o anti-inflamatório receitado. Ao passar pela porta, logo fui recebida com um pingo de álcool gel nas mãos. Ah! Na fila, o mesmo X visto nas cadeiras do hospital, e no balcão, a mesma barreira para manter distância. Entendi que este é o novo protocolo.  Aproveitando que estava de máscara, carro...

Uma nova rotina

E então, assim de repente, o mundo inteiro parou. Parece um filme de ficção científica, mas é a nossa nova realidade. São Paulo não tem mais aquele trânsito caótico, aquele barulho constante de buzina, os transportes públicos lotados. Nem na Copa do Mundo vimos a cidade tão vazia. Nem com a greve dos caminhoneiros. Nem no último capítulo da novela Avenida Brasil. Como poderíamos imaginar que um vírus iria impactar tanto assim as nossas vidas? Nos vimos isolados em casa, passamos a ter medo das outras pessoas, tivemos que nos adaptar a uma nova rotina. Este vírus maledetto nos tornou individualistas e antissociais. Percebemos como somos dependentes das outras pessoas e como todos nós estamos conectados. Tudo o que fazemos requer contato pessoal. Vou deixar de usar o transporte público e ir de carro ao trabalho. Mas, para isso, terei que deixar o carro em um estacionamento, onde o manobrista irá dirigi-lo. Se eu for de Uber, pior ainda, quantas pessoas já entraram naquele c...

Declaração de contribuição

Minha história

Sempre fui uma boa aluna. Daquelas que só tiram A em todas as disciplinas. O meu primeiro A- foi na terceira série (atual quarto ano), justamente em matemática, minha matéria preferida. Errei uma soma de frações com denominadores diferentes e chorei por várias horas quando vi o resultado. Desde então, continuei tirando boas notas, mas claro que nem sempre acertava tudo. Pelo menos eu não chorava mais por isso. Como filha de um professor de matemática e uma professora de português, estas sempre foram minhas matérias preferidas. Com 6 anos me alfabetizei sozinha, e até li o discurso de formatura do pré-primário, pois era a única da classe que sabia ler.  Até hoje adoro ler e estudar e sou uma adepta do lifelong learning mesmo antes de ter ouvido falar sobre isso.  Minhas três irmãs, que são bem mais velhas que eu, já estavam fazendo faculdade fora, e eu cresci como se fosse filha única. Dizia que eu nunca queria ter apenas um filho, para que ele não crescesse sozinho c...