Desde pequena sou uma leitora assídua. Daquelas que se envolvem tanto com os personagens que eles passam a fazer parte da nossa vida, como um círculo de amigos invisíveis. E quando se trata de uma trilogia ou de uma série de livros, se tornam tão importantes que quando o livro acaba parece que o meu melhor amigo mudou de cidade. Foi assim com Harry Potter, com Christian Grey, Lisbeth Salander, entre outros.
Meu hábito de leitura começou quando meu tio, que trabalhava em uma editora, descobriu que eu já sabia ler aos 6 anos, e começou a me enviar livrinhos pelo correio. Aos 7 anos, eu já tinha uma biblioteca particular com mais de 1000 livros infantis. Ficava tão ansiosa para receber as encomendas, que preferia ir até o correio buscar na Caixa Postal 10, ao invés de aguardar a entrega pelo carteiro. E lia todos, diversas vezes, sem parar.
Quando cresci, minha coleção de livros infantis foi doada para a biblioteca da cidade, mas eu continuei comprando novos livros. Sempre ganho de presente de aniversário ou amigo secreto, pois todos sabem do meu gosto pela leitura. Leio desde romances policiais a livros de autoajuda, o que importa é estar sempre ampliando o meu conhecimento.
Gostaria de poder dedicar mais tempo à leitura, mas o ritmo de vida que levamos atualmente não permite tanta dedicação. Porém, a leitura tornou-se novamente uma prioridade para mim durante a quarentena. Além de trabalhar e ver televisão, ler é uma das coisas que mais faço em casa neste período de isolamento.
Para mim, ler é poder relaxar e viajar na imaginação de outros personagens. É acessar lugares ilimitados, que nunca chegaríamos presencialmente. Ler significa, mais do que tudo, liberdade.
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