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Showing posts from 2021

10% mais feliz

  Ontem escrevi sobre a felicidade, e depois fiquei pensando que não haveria melhor momento além de hoje para eu escrever sobre este tema!  Me sinto feliz e realizada na minha vida , mesmo com todos os problemas: estamos todos no meio de uma pandemia, já não viajo e nem saio de casa como antigamente, quase nem encontrei meus amigos nos últimos dois anos e minha vida social está praticamente nula.  Mas, mesmo assim, tenho muitos outros motivos para me sentir feliz! Tenho saúde, uma família amorosa e um namorado lindo... Este ano mudei de emprego, de casa e comecei uma vida a dois. 💓  Sinto uma gratidão enorme por todas as minhas conquistas , por todo o amor que tenho no meu coração e por ter tantos anjos na minha vida: minha família, meus amigos e meu namorado.  Acredito que consegui finalmente aplicar na minha vida tudo aquilo que eu falei no post anterior: viver o momento presente, ser grata pelo que tenho hoje e lutar pelos meus próximos objetivos. Estas fra...

A felicidade é aqui e agora

Sou fã do Clóvis de Barros Filho! Além de ser uma figura, ele consegue passar o conhecimento filosófico a todos de uma forma prática e divertida. Já assisti às suas palestras no YouTube, em podcasts, cursos online, e também pessoalmente, no TEDx São Paulo e em um curso da Casa do Saber (que inclusive, me arrependo de não ter dado uma de tiete e tirado uma foto com ele!). Um dos seus temas mais frequentes em suas palestras é a Felicidade , esta busca incessante por algo que ninguém sabe muito bem o que é.  E, para mim, a melhor descrição de felicidade que ele passa é a seguinte: "Felicidade é aquele instante que você não gostaria que acabasse".  Quando estamos felizes, queremos continuar fazendo aquilo que nos traz felicidade. Queremos repetir aquele momento várias e várias vezes... Mas o principal problema é que estamos sempre tentando conseguir o que não temos. E quando conseguimos, aquilo se torna rotineiro e não nos traz mais tanta felicidade. E aí, justo quando a feli...

Como você come a sua coxinha?

Você come a sua coxinha pela pontinha ou pela bundinha?  Uma vez, ouvi uma palestra do Leandro Karnal, que dizia que as pessoas não conseguem nem chegar a um consenso sobre o melhor lado para colocar o rolo de papel higiênico na parede, muito menos sobre temas mais sérios, como política e religião, que são muito mais subjetivos... Experimente argumentar com alguém sobre o melhor lado para comer a coxinha, sobre falar biscoito ou bolacha ou sobre colocar o papel higiênico na parede! Cada um tem seu ponto de vista, sua justificativa, sua opinião. E acredita que aquela é a versão correta dos fatos.  Isso nos faz pensar que a minha verdade pode ser diferente da sua verdade.  No livro "Em busca de nós mesmos", o filósofo Clóvis de Barros Filho e o neurocientista Pedro Calabrez debatem que a verdade é individual e particular de cada um mas, mesmo assim, sempre acreditamos que o  que pensamos é a verdade absoluta.  O mundo que eu vejo não é o mesmo que você vê.  O...

Be the change

Como já dizia Gandhi, seja a mudança que você quer ver no mundo! Quando eu era adolescente, sonhava em ter uma carreira bem-sucedida, ser diretora de uma multinacional, frequentar restaurantes chiques e hotéis cinco estrelas. Dizia que iria fazer uma plástica no nariz com o meu primeiro salário, antes de qualquer outra coisa. Me preocupava com minhas pernas finas e com minha barriga saliente.  Já na faculdade, aprendi a beber cerveja e não queria mais me privar dos pequenos prazeres em prol da minha aparência (qual o problema de ter barriguinha?). Ia na faculdade de chinelo, vestia roupas confortáveis e não usava nenhuma maquiagem. Só quando comecei a trabalhar passei a me importar com as roupas que eu vestia, com a unha feita e o cabelo escovado. Mas mesmo assim, comprei meu carro antes de fazer uma plástica no nariz, que por sinal até hoje não foi priorizada.  De uns anos pra cá, quero apenas qualidade de vida. Não ligo mais para cargo ou salário, desde que eu tenha uma vida...

O meu amor

O meu amor é lindo é inteligente e bobo  velho e novo tudo ao mesmo tempo Meu amor é simples é fofo e criativo barato mas não tem preço está nas pequenas coisas Meu amor é maduro é sincero não julga  me faz uma pessoa melhor  O meu amor é tudo é meu porto seguro meu abraço quentinho  my valentine

Tomar ou não tomar? Eis a questão!

Por muito tempo relutei em tomar antidepressivos. Fazia terapia, trocava de psicólogo e, mesmo assim, me sentia como um ratinho correndo na esteira, sem sair do lugar...  Pensava que eu era a pessoa mais imatura do mundo, por depender de um terapeuta pra levar minha vida, por não conseguir melhorar sozinha. E esse pensamento só piorava quando eu pensava que não tinha nenhum motivo para me sentir assim! Sou inteligente, bonita, tenho saúde, emprego, uma família estruturada e nunca passei necessidade. Me sentia extremamente ingrata por ficar deprimida, mesmo tendo tudo isso.   Passei anos e anos assim, mas uma lesão na coluna me fez tomar uma decisão. O ortopedista me falou que eu tinha um tumor e que precisaria fazer uma cirurgia. Não conseguia mais correr, mergulhar ou dançar. Nem andar na esteira eu conseguia, tudo doía.  Não tinha vontade de sair de casa, pois não conseguia ir em um banheiro público sem me sentar. Não podia fazer nenhum plano, porque não sabia se iria a...

Vaidade na pandemia

No último episódio do Papo de Segunda, o tema foi o aumento absurdo de cirurgias plásticas durante a pandemia: o chamado "efeito zoom", em que as pessoas começaram a reparar mais nos seus próprios defeitos estéticos (principalmente no rosto), devido ao tempo que passam vendo a si mesmas em frente a uma câmera de vídeo conferência. Ao mesmo tempo, existe uma tendência de maior liberdade em parar de pintar o cabelo ou de fazer a unha. Muitas mulheres assumiram suas mechas prateadas durante a pandemia ou deixaram de ser escravas de cabeleireiros e manicures.    Eu, que nunca gostei de aparecer em vídeos, quando me vejo em uma câmera durante a reunião, sempre penso em como envelheci nos últimos 3 anos. "É o ângulo da câmera do computador que não favorece", eles comentaram no programa. Pode até ser que a câmera de baixo pra cima aumenta o papo e faz a nossa cara ficar mais redonda sim... mas, de qualquer forma, sempre que me vejo no vídeo, penso que preciso fazer botox, ...

O quebra-cabeça da motivação

Daniel Pink é referência sobre motivação. Em sua palestra no TED Talks, ele fala sobre alguns estudos científicos já realizados sobre o tema, começando com o teste da vela, que me fez pensar se foi daí que surgiu a expressão " pensar fora da caixa "... Ele desconstrói o quebra-cabeças da recompensa x motivação , defendendo que nem sempre os  incentivos financeiros praticados pelas empresas favorecem a motivação de seus funcionários.  Para trabalhos criativos, quanto maior a recompensa, maior o tempo que se leva para concluir a tarefa, ou seja, a recompensa bloqueia a criatividade. Apenas para trabalhos repetitivos ou operacionais a recompensa financeira realmente funciona. Ou seja,  há uma falta de alinhamento entre o que as empresas praticam e o que os funcionários querem.  Co m a automatização do trabalho, cada vez mais os funcionários devem realizar trabalhos criativos e deixar que as máquinas sigam fazendo o trabalho automático. Portanto é essencial que as empres...

Home office

Sentada na cadeira do escritório De calça legging, camiseta e pantufa O cabelo sem escova A raiz sem as luzes As unhas sem esmalte O fone de ouvido já  Faz parte do meu corpo Minhas orelhas estão vermelhas Minha bunda fica quadrada E minha boca seca Já não vejo muitas pessoas Além do meu marido  Não vou na academia nem no cinema Não abraço outras pessoas Apenas as minhas gatas E mesmo assim  Eu, que era uma pessoa extrovertida, Passei a amar o home office!

Comunicação não violenta

No ano passado, li com bastante interesse o famoso livro de Marshall Rosenberg sobre comunicação não violenta, ou CNV para os íntimos. E hoje, senti necessidade de revisitar o tema, tão grande é a sua importância no nosso dia-a-dia.  A CNV parte do princípio de que, se queremos mudar o mundo, devemos começar por nós mesmos. Somos responsáveis pelas nossas escolhas e pelas nossas palavras, e se não soubermos nos comunicar, podemos magoar aos outros e a nós mesmos.  A comunicação não violenta se baseia na expressão honesta dos nossos desejos e da atenção respeitosa e empática  às necessidades do outro. Está baseada também na compaixão, na entrega mútua e na vulnerabilidade, além da percepção de que nossos esforços irão contribuir para o bem-estar de alguém.  O processo da CNV é relativamente simples, porém depende de muita prática e boa vontade para fazer acontecer. Pode ser definido em quatro passos, que serão detalhados a seguir. A observação das ações que afetam o...

Feliz Dia das Irmãs

Fui abençoada com 3 irmãs maravilhosas, que além de irmãs, são minhas mães e minhas amigas. A vida delas mudou muito quando eu nasci, 13 anos depois da mais nova! Meu pai contou que tinha uma surpresa pra elas, mas nenhuma adivinhou que ganhariam uma irmãzinha. E eu cheguei já colocando apelido em todas: Tata, Ná e Lele Da Tata, puxei o gosto por animais, trilhas e aventuras. A Ná é a minha maior confidente, minha psicóloga, com quem fico horas no telefone. E da Lele, herdei o gosto (bastante eclético, eu diria) pela cultura, pela música, teatros, shows e exposições. Queria eu ter o dom de cuidar de plantas, cozinhar ou fazer artesanato como elas, mas acho que minha mãe gastou todos os dons artísticos nas 3 primeiras filhas e eu vim sem estes opcionais de fábrica! Mas só posso dizer que a vida é bem melhor quando se tem irmãs

Uma luz no fim da pandemia

Nunca imaginei ficar tão feliz por tomar uma vacina! Foi assim que me senti ontem, após tomar a primeira dose da vacina da Covid... Não fiz nenhuma selfie com a agulha no braço, não publiquei a foto da carteirinha nas redes sociais mas, no fundo, o meu sentimento era de alívio, de que "finalmente chegou a minha vez".  Mas a verdade é que o mundo inteiro esperou ansiosamente por esta vacina! Um ato que até então era apenas uma obrigação, uma rotina, se tornou um motivo de alegria inimaginável. O que até então era um processo automático, passou a ser questionado, ou até uma escolha.  Às vezes o excesso de informação até atrapalha. Antigamente, íamos no posto de saúde, tomávamos a vacina, anotávamos na nossa carteirinha e pronto. Ninguém perguntava o nome do laboratório, a eficácia da vacina, ou os efeitos colaterais que ela podia dar. A gente simplesmente ia lá e tomava. Hoje, as pessoas se recusam a tomar se a vacina for de tal marca, discutem sobre os efeitos colaterais que c...

As definições de casamento foram atualizadas

Casamento já não é mais sinônimo de véu e grinalda, de virgindade ou de aliança de noivado. Há algum tempo, muitos noivos preferem viajar, fazer uma cerimônia só para a família, ou até casar em Las Vegas com o Elvis Presley ao invés de dar uma festança para 500 convidados, com o pai da noiva pagando tudo. Aquele modelo tradicional, com igreja, fotos, bolo e champagne já não é mais unanimidade, e hoje cada um escolhe o seu jeito de casar.  A começar pela diferença entre os dois conceitos de casamento: o dia da festa e a união conjugal (em inglês, por exemplo, existem duas palavras distintas, wedding e marriage). Hoje em dia, não é mais necessário ter uma festa de casamento ou assinar um papel para ser casado. Casar significa juntar as escovas de dente, conviver com a pessoa amada e superar as diferenças.  Nesse sentido, posso dizer que hoje foi o dia do meu casamento. No lugar da festa, passei o dia carregando caixas de um apartamento para outro. Ao invés da lua-de-...

Pare, Olhe e Escute

Recentemente, assisti a diversos workshops sobre Mindfulness que me fizeram repensar sobre o ritmo frenético em que estou vivendo e dar aquele reset na minha vida. É preciso retomar algumas práticas de meditação, de desintoxicação e de purificação, que neste turbilhão da vida acabamos relaxando e não mantendo a constância... E a pandemia é praticamente um convite para fazermos esta pausa e não enlouquecer! Pois muitos dos momentos que nos traziam essa sensação, tais como encontrar os amigos, viajar, ir ao cinema ou assistir a um show, nos estão sendo privados... Por isso, temos que encontrar esta resposta em nós mesmos, sem depender desses estímulos externos, como uma oportunidade de transformação.    Everyone has their own timeline. Estamos vivendo diante de um momento de pura incerteza, em que não sabemos quando poderemos retomar a nossa vida. E o Mindfulness nos provê recursos para que possamos lidar com estas incertezas de forma natural, sem que elas nos paralisem.  A...

Para nutrir o nosso corpo...

O nosso corpo é composto de várias áreas, e para estarmos em equilíbrio, é necessário que cada uma dessas áreas esteja nutrida. Para nutrir nosso corpo físico ... faça atividades físicas, se alimente bem, respire, medite. Esteja sempre em movimento, durma bem. Para nutrir nosso corpo emocional... acredite nos seus sonhos. Deixe a sua criança interior livre, estimule a criatividade. Desenhe, pinte, dance, ouça música, toque um instrumento. Conheça suas emoções e suas reações, sem se deixar dominar por elas, assuma suas responsabilidades. Melhore a qualidade das suas conexões, ative sua empatia e sua compaixão. Para nutrir o corpo mental... esteja sempre adquirindo novos conhecimentos, novas experiências, novos pontos de vista. Compartilhe o seu conhecimento com os outros. Tenha um propósito de vida, faça a diferença naquilo que você sabe fazer melhor. Tenha motivação interna para conquistar seus objetivos, saia do piloto automático e das situações repetitivas que não levam a nada.  ...

44 em 4 do 4 (na quarentena)

Hoje foi meu aniversário, o segundo na pandemia. Pensei que este ano tudo já teria voltado a ser como antes e que eu estaria comemorando com meus amigos e minha família, como sempre fazia antes.  Mas, ao invés de me ressentir por não ter passado o dia com a minha família, prefiro agradecer pela nossa saúde.    Ao invés de reclamar por não ter abraçado meus amigos, prefiro lembrar que fiquei a tarde inteira abraçada com o meu namorado, vendo Netflix no sofá. Ao invés de ficar triste por não ter comemorado em um pub, prefiro desfrutar de todos os telefonemas e mensagens carinhosas que recebi pelas redes sociais... Ao invés de me indignar com a festa que perdi, prefiro pensar no bolo que ganhei... e que comi sozinha!  A maior lição que podemos tirar dessa pandemia é aprender a nos adaptar às situações não planejadas e a contornar os obstáculos, sem nos revoltar com o que não podemos controlar... Se conseguirmos praticar pelo menos um pouquinho dessa lição, já sairemos d...

Como os podcasts mudaram a minha forma de enxergar o mundo

Dois anos atrás, podcast pra mim era uma palavra praticamente desconhecida. Sabia que eles existiam, mas nunca tinha escutado nenhum. Até que comecei a trabalhar em Alphaville e os longos períodos diários em que eu passava no trânsito começaram a me entediar. Foi aí que meu namorado sugeriu que eu ouvisse podcasts durante o trajeto... Comecei com podcasts de notícias, de resumo de livros e de empreendedorismo. Mas logo fui evoluindo para debates sobre temas polêmicos, entrevistas com gente famosa ou nem tão famosa, programas humorísticos e discussões sobre o mercado de trabalho. Hoje, posso dizer que os podcasts mudaram a minha forma de enxergar o mundo. Eles me mostram diversas opiniões sobre temas atuais, me fazem pensar sobre os assuntos que são discutidos, me fazem rir e até chorar com as histórias contadas. Além, claro, do entretenimento e do conhecimento adquiridos durante meu trajeto para o trabalho, minhas caminhadas e minhas atividades domésticas.  Mas o que mais me motiv...

Toda segunda é um pequeno Reveillon

O livro ainda está na minha wish list, mas posso dizer que, ao contrário de muita gente, adoro as segundas-feiras!  Para mim, é um dia para recomeçar, para renovar a esperança. É o dia em que estou descansada e motivada para cumprir minhas metas. O dia de começar a dieta, de mudar os nossos hábitos, de não faltar na academia. É a não preguiça, a não procrastinação.   Feliz segunda-feira a todos!

Diário de uma quarentena... Day 365

Há exatamente um ano, fiz meu primeiro post sobre a pandemia. Naquela época, tudo era novidade. O álcool gel, o trabalho remoto, a indignação por perder todos os eventos já planejados. Ainda não usávamos máscaras, havia poucas mortes no Brasil e, o mais surpreendente, é que achávamos que tudo isso iria acabar no mês seguinte.  Tudo aconteceu de repente, sem entendermos muito bem como teríamos que agir ou lidar com essa situação. O "novo normal" - expressão muito usada atualmente, e também rejeitada - era realmente novo. E aí, tudo foi simplesmente acontecendo... Nos revoltamos, nos resignamos, nos acostumamos.  Parece que já estamos assim há muito mais que um ano. Ao mesmo tempo, parece que o tempo parou e que, quando olharmos para trás lá do futuro, haverá uma lacuna nesse fatídico ano de 2020 - e ao que tudo indica, de 2021 também. E quem imaginaria que, um ano depois, estaríamos em um cenário ainda pior que antes? O final do ano nos trouxe esperança, com a baixa dos casos ...

Não tenho maturidade...

Não tenho maturidade para lidar com a morte. Não estou preparada para ver alguém partir, ou para consolar um amigo que perdeu um ente querido.   Recentemente assisti a um documentário sobre a vida após a morte, e fiquei impressionada com a forma que algumas culturas lidam com o tema: um processo natual, e não um motivo de sofrimento para a família e os amigos que permanecem nesse plano.  Até o famoso "meme do caixão", que viralizou no início da pandemia, retrata um ritual comum de alguns países africanos, em que a morte é considerada um motivo de celebração, dança e alegria. Na minha opinião, é muito difícil pensar assim. Geralmente ficamos tristes com a partida das pessoas que amamos, seja ela esperada devido a uma enfermidade ou à velhice, ou ainda repentina, no caso de jovens ou de mortes por acidente. Recentemente, tem morrido muita gente conhecida, principalmente por causa do coronavírus... Abro o Facebook e tudo o que vejo são pessoas se despedindo de um paren...

Quando chama o coração

When calls the heart é uma série bobinha, eu sei. Dessas tipo novela das 6 de época, romântica, leve e ingênua. Desde o começo, você já percebe que o romance de Elizabeth e Jack é perfeito demais e impossível de acontecer na vida real. Mesmo assim, me deu uma vontade enorme de continuar assistindo. Ultimamente, tenho evitado as notícias, e confesso que estou bastante alienada sobre o que acontece no mundo. A crise na saúde, na economia e na política não me motivam a estar atualizada. Por isso, assistir a essa série praticamente todos os dias à noite durante a quarentena, como uma novelinha diária mesmo, aqueceu meu coração. Tudo o que eu queria depois de um dia intenso de trabalho, sem sair de casa, era uma notícia boa, um final feliz a cada episódio. Para quem não conhece, When calls the heart conta a história de Elizabeth, uma professora de família rica que cruza o Canadá em busca do seu propósito. Ela vai parar em Coal Valley, uma cidadezinha devastada pela explosão recente de uma...

Meu propósito

Hoje em dia, trabalhar com nosso propósito virou mais um clichê corporativo. Confesso que demorei muito tempo para encontrar o meu... me lembro de quando saí da faculdade de Ciência da Computação e não me identificava com as ofertas de emprego dessa área. Não gostava de programação e nem de suporte técnico e, naquela época, não havia tantas opções de trabalho na área de TI como hoje em dia. Então, se eu não queria trabalhar na minha área de formação mas também não tinha conhecimento em outras áreas, com o que eu poderia trabalhar?  Acabei entrando em uma consultoria, onde fiquei dois anos sem me sentir útil. Saí de lá com alguma experiência (principalmente em viagens corporativas), porém sem nenhuma especialidade. Fiquei mais 10 anos trabalhando em uma empresa de Telecomunicações, passando por diversas áreas que não tinham a ver com a minha formação em computação, mas que me agregaram muito conhecimento sobre diversos processos específicos daquela indústria.  Descobri que gost...

De outros carnavais...

Carnaval pra mim sempre foi sinônimo de diversão, de aglomeração...  Amava o carnaval, desde a época do Garça Tênis Clube, quando eu não via a hora de completar 14 anos para poder pular durante 5 noites seguidas, até o amanhecer!  Curtia desde marchinhas antigas até samba enredo, de axé a gafieira. Fui diversas vezes a Salvador. Pulei no bloco, no camarote e na pipoca. Customizei abadá, comprei 3 piriguetes por R$ 10 e fiquei horas na fila para ir no banheiro do caminhão de apoio. Também já fui em um Carnavio, onde me fantasiei de policial, dancei música eletrônica em volta da piscina e bolero no piano bar.   Ia nos bloquinhos de rua do Rio desde quando eles ainda nem eram tão populares para não cariocas. Desfilei na Marquês de Sapucaí e depois assisti ao desfile da arquibancada, ao lado do recuo da bateria, debaixo de uma chuva torrencial. Já fui aos ensaios das escolas de samba do Rio e de São Paulo, assisti ao desfile paulista no camarote da Brahma e passei um car...

Empatia é... me colocar no lugar dos meus próprios sapatos!

Em 2017, fui a uma exposição do Museu da Empatia , onde aprendíamos a caminhar nos sapatos dos outros. Vesti um tênis de número menor que meu pé, me emocionei com a história de uma professora dedicada e aprendi que empatia significa se colocar nos sapatos dos outros . Hoje, em meio à pandemia, resolvi me colocar no lugar dos meus próprios sapatos e imaginar como eles estão se sentindo durante este período de isolamento.  Já não uso mais meus sapatos há quase um ano. Trabalho em casa, na maioria das vezes descalça. Por todo esse tempo, no máximo usei um tênis para caminhar no parque, ou uma rasteirinha pra ir ao mercado.  Os meus sapatos estão lá, abandonados dentro do armário...  Os tênis já não correm mais, e estão com saudade dos parques e das trilhas que eu fazia com frequência em uma época distante.  Os chinelos sentem falta da areia das praias e até dos banhos em banheiros comunitários dos albergues, durante as viagens baratas que eu fazia.  As rasteirinha...

21 Dias de Abundância - Day 21

Chegamos ao final da maratona da abundância!  A partir de agora, a abundância irá fluir na sua vida facilmente.  "Todos os dias, em todos os momentos, eu vivo minha vida em abundância".    A energia deve fluir de forma cíclica e contínua, para que a abundância retorne a você. Este é a Lei da Reciprocidade.  A forma que você usa o seu tempo, com quem você passa e como você se sente em cada momento determina a qualidade da sua vida.  Pratique as 7 Leis da Felicidade: Doe  Transmita Desapegue Ceda Agradeça Dê a si mesmo Perdoe