Carnaval pra mim sempre foi sinônimo de diversão, de aglomeração... Amava o carnaval, desde a época do Garça Tênis Clube, quando eu não via a hora de completar 14 anos para poder pular durante 5 noites seguidas, até o amanhecer!
Curtia desde marchinhas antigas até samba enredo, de axé a gafieira. Fui diversas vezes a Salvador. Pulei no bloco, no camarote e na pipoca. Customizei abadá, comprei 3 piriguetes por R$ 10 e fiquei horas na fila para ir no banheiro do caminhão de apoio. Também já fui em um Carnavio, onde me fantasiei de policial, dancei música eletrônica em volta da piscina e bolero no piano bar.
Ia nos bloquinhos de rua do Rio desde quando eles ainda nem eram tão populares para não cariocas. Desfilei na Marquês de Sapucaí e depois assisti ao desfile da arquibancada, ao lado do recuo da bateria, debaixo de uma chuva torrencial.
Já fui aos ensaios das escolas de samba do Rio e de São Paulo, assisti ao desfile paulista no camarote da Brahma e passei um carnaval em Ouro Preto com outras 11 amigas, regada a funk, insônia e cerveja. Tomei muita sopa, dorflex e pastilha de garganta pra me curar dos carnavais que passei. Naquela época, nem o suor, os banhos de cerveja e sei-lá-mais-o-que ou os arrastões me incomodavam!
Faz alguns anos que abandonei a folia. Acho que já aproveitei demais, que fiquei velha demais, cansada demais. Passei a preferir ir a praias, cavernas e cachoeiras para aproveitar o feriado de carnaval, sem muvuca e sem barulho.
Mas esse ano, nem natureza teve! E pra completar, descobri que nem feriado é. Então aqui estou eu, na casa dos meus pais no interior, escrevendo sobre o carnaval ao invés de aproveitá-lo. Carnaval 2021, só se for no do bloco Abre Alas que eu Quero me Vacinar!
Comments
Post a Comment