Lifelong learner é um conceito que conheço há alguns anos, mas que aplico desde que aprendi a ler e escrever. Herdei essas características dos meus pais, ambos professores que, mesmo muitos anos depois de terem se aposentado, ainda continuam aprendendo coisas novas.
Porém, não faz muito tempo que descobri o termo Lifewide learner. Foi no blog "O futuro das coisas", em um post escrito por Alex Bretas, especialista em formas de aprendizagem. Ele explica que, enquanto o lifelong learning significa aprender ao longo da vida, o lifewide learning se refere ao aprendizado em todos os contextos da vida. Um se dá no tempo e, o outro, no espaço.
Além disso, o post descreve os caminhos para que possamos aprender qualquer coisa, a qualquer tempo e em qualquer lugar, através do método Conteúdos, Experiências, Pessoas e Redes (CEP+R), criado pelo próprio Alex Bretas, juntamente com Conrado Schlochauer.
Já conhecia Conrado Schlochauer "de outros podcasts" (ele participou dos episódios 221 e 222 do Ballascast), e seu livro Lifelong learners – o poder do aprendizado contínuo está na minha lista infinita de livros que quero ler. Ele defende que o aprendizado contínuo é a única forma de sobrevivermos no mundo atual, que está em constante transformação. E ensina como podemos incluir uma rotina de aprendizagem em nossas vidas, sem depender apenas de métodos formais, como cursos e certificações.
Quanto ao Conteúdo, é importante fazermos uma curadoria do que queremos aprender. Hoje em dia, em meio a este mar de informações que estão disponíveis, precisamos encontrar o que realmente fará a diferença para o nosso desenvolvimento. Canais do YouTube, TED Talks, Podcasts, ou ainda plataformas de artigos científicos, fazem parte dos diferentes formatos que podemos utilizar. E, para conseguir filtrar aquilo que é realmente relevante para nosso aprendizado, utilizamos Experiências, Redes e Pessoas. Ou seja, networking, networking, networking.
O fato é que cada um de nós aprende de formas diferentes. Uns são mais auditivos, uns mais visuais. Outros, como eu, só aprendem mesmo quando anotam (de preferência com papel e caneta) ou compartilham o conhecimento com outras pessoas. Por isso, quanto mais diversificarmos estas experiências, mais chances temos de absorver conhecimento e de nos desenvolver. E essa é a chave para o lifewide learning.
Mas, por que o aprendizado é tão importante?
Nos dias de hoje, é mandatório que estejamos atualizados o tempo todo, caso contrário teremos uma crise de FOMO (fear of missing out) cada vez que nos deparamos com um conceito ou meme desconhecido...
Precisamos desenvolver hard skills, soft skills, power skills e whatever skills pudermos inventar. Precisamos ser flexíveis e nos adaptar a novos contextos. Precisamos sair da nossa zona de conforto e nos auto motivar diante das adversidades. Enfim, para sobrevivermos no mundo atual, precisamos ser tanto lifelong learners quanto lifewide learners.

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