Ainda quero fazer muitas coisas na minha vida. Tantas, que nem sei se vou ter tempo suficiente para fazer tudo, mesmo que eu viva 100 anos. Me dá até uma agonia saber que o dia tem apenas 24 horas, que o meu tempo no mundo é finito. Fico super ansiosa, querendo cumprir todos os objetivos e dar um check em todos os itens da minha lista infinita.
Quero viajar para todos os países do mundo, ir a várias peças de teatro, shows e exposições. Quero conhecer todos os restaurantes famosos, aproveitar tudo o que São Paulo tem a oferecer.
Quero ler todos os livros da minha lista da Amazon, ouvir todos os podcasts da lista do Spotify, assistir a todos os filmes e séries da lista do Netflix e fazer todos os cursos da Casa Folha.
Quero fazer aula de circo, de piano, de dança de salão. Aprender a cozinhar, a fotografar, a escrever e a me vestir bem.
Quero correr uma meia maratona e correr a São Silvestre. Quero nadar, andar de bike, fazer triatlo.
Quero fazer tudo ao mesmo tempo. Quero tudo. O pior é que cada vez que eu consigo fazer alguma coisa da minha lista, incluo outras novas. A cada viagem que faço, alguém me indica mais um lugar legal. A cada livro que leio, recebo uma recomendação maravilhosa que não posso deixar de ler.
E, mesmo assim, às vezes só tenho vontade de deitar no sofá, debaixo do cobertor, com uma xícara de chá, minhas duas gatas no colo, e ficar horas no scroll infinito (é inútil) das redes sociais, que não faz parte de nenhuma das minhas listas...
Mas o importante é não deixar de ter uma lista, não deixar de seguir em frente. Como dizia minha amiga Dory, “continue a nadar”. Não é sobre cumprir todos os itens da lista e sim sobre aproveitar para fazer as coisas que gosto, relaxar e não ficar ansiosa com o que ainda não fiz. Nunca seremos capazes de fazer tudo o que queremos, mas se fizermos um pouquinho de cada vez já estaremos vivendo!
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