🎵 Trilha Sonora: Lost Stars
Hoje quero falar sobre a minha experiência como voluntária...
Tudo começou há muitos anos, quando fui ao Volunteer Day da empresa onde eu trabalhava. Fomos a uma instituição de crianças carentes, e lá fizemos todo o tipo de reforma, pintura, organização, jardinagem e arrumação. A empresa contribuía com o orçamento, e nós, funcionários, contribuíamos com a mão de obra. Enquanto trabalhávamos, um grupo específico de voluntários oferecia entretenimento às crianças em um parque de diversões. E no final do dia, as crianças voltaram para sua nova casa para conferir o resultado do nosso trabalho. Tudo estava bem mais colorido, mais novo, mais organizado. Ainda tenho a nítida lembrança do corredor de voluntários que formamos para que as crianças passassem no meio! Elas iam andando, maravilhadas com o que viam, enquanto nós batíamos palmas – e no meu caso, também chorava. Foi muito emocionante ver todos aqueles pares de olhinhos brilhando de felicidade. E tudo o que me custou foi um dia de trabalho!
Depois dessa experiência, percebi o quanto me fazia bem ajudar os outros, e decidi que deveria fazer mais trabalhos como esse. Mas demorei para colocar essa meta como prioridade em minha vida. Enquanto isso, fui participando do Volunteer Day da minha empresa, uma vez ao ano, mas somente quando meus projetos não estavam tão críticos e eu pudesse ficar um dia sem trabalhar.
Até que um curso de autoconhecimento me fez despertar essa meta... em uma das dinâmicas, tivemos que ninar uma pessoa que passava por dificuldades na sua vida. Era um carinho silencioso, um entendimento das suas dificuldades, uma empatia generalizada. Tínhamos por ela um sentimento de acolhimento, e uma vontade de que aquele nosso carinho fizesse com que todas as suas dores desaparecessem. Para ela, foi a maior demonstração de carinho que já havia recebido. E o mais impressionante é que, para nós que a havíamos acolhido, o efeito foi o mesmo! Com isso, percebi que quando você dá amor a uma pessoa, o efeito é tão positivo para ela quanto para nós mesmos.
A partir daí, comecei a frequentar mensalmente uma ONG cujo objetivo é proporcionar um “Dia de Sol” a crianças, idosos ou deficientes de algumas instituições de São Paulo. Você pode contribuir apenas com o seu carinho, brincando com as crianças e conversando com os idosos, ou ainda fazer doações de alimentos e participar de campanhas beneficentes. Mas o mais importante é que essas pessoas ficam o mês inteiro esperando pelo Dia de Sol! E toda vez que eu volto de lá, sinto o sol brilhando também dentro de mim, de tanto carinho que eu recebo daquelas pessoas.
Também faço trabalho voluntário em um criadouro, e viajo 400 km para passar as manhãs de sábado e domingo lavando os recintos dos animais. É um trabalho bem cansativo, mas compensa o fato de estar perto da natureza, de entrar no recinto dos tucanos ou fazer uma selfie com um gavião... onde mais eu passearia de mãos dadas com uma macaca e tiraria foto com um filhote de jaguatirica no colo? Não tem preço! Mais uma vez, volto para casa maravilhada com a natureza, e com um amor maior ainda pelos animais.
E neste ano, comecei a dar aulas de inglês como “volunteacher” em uma outra ONG que oferece o curso a quem não pode pagar por uma escola particular. É muito gratificante poder repassar às outras pessoas todo o conhecimento que eu tenho. Espero que eles aproveitem muito essa oportunidade e que o aprendizado de um novo idioma abra portas para todas essas pessoas.
Para mim, ser voluntária é amor, acolhimento, troca. É carinho, empatia e gratidão. É sair da nossa zona de conforto e colocar-se no lugar do outro. Conhecer um mundo totalmente diferente do seu, ampliar a mente e livrar-se de diversos preconceitos. É sentir-se amado, confortado, ninado. E ser grato por tudo o que temos.
Porque o amor, quando se divide, se multiplica.
Hoje quero falar sobre a minha experiência como voluntária...
Tudo começou há muitos anos, quando fui ao Volunteer Day da empresa onde eu trabalhava. Fomos a uma instituição de crianças carentes, e lá fizemos todo o tipo de reforma, pintura, organização, jardinagem e arrumação. A empresa contribuía com o orçamento, e nós, funcionários, contribuíamos com a mão de obra. Enquanto trabalhávamos, um grupo específico de voluntários oferecia entretenimento às crianças em um parque de diversões. E no final do dia, as crianças voltaram para sua nova casa para conferir o resultado do nosso trabalho. Tudo estava bem mais colorido, mais novo, mais organizado. Ainda tenho a nítida lembrança do corredor de voluntários que formamos para que as crianças passassem no meio! Elas iam andando, maravilhadas com o que viam, enquanto nós batíamos palmas – e no meu caso, também chorava. Foi muito emocionante ver todos aqueles pares de olhinhos brilhando de felicidade. E tudo o que me custou foi um dia de trabalho!
Depois dessa experiência, percebi o quanto me fazia bem ajudar os outros, e decidi que deveria fazer mais trabalhos como esse. Mas demorei para colocar essa meta como prioridade em minha vida. Enquanto isso, fui participando do Volunteer Day da minha empresa, uma vez ao ano, mas somente quando meus projetos não estavam tão críticos e eu pudesse ficar um dia sem trabalhar.
Até que um curso de autoconhecimento me fez despertar essa meta... em uma das dinâmicas, tivemos que ninar uma pessoa que passava por dificuldades na sua vida. Era um carinho silencioso, um entendimento das suas dificuldades, uma empatia generalizada. Tínhamos por ela um sentimento de acolhimento, e uma vontade de que aquele nosso carinho fizesse com que todas as suas dores desaparecessem. Para ela, foi a maior demonstração de carinho que já havia recebido. E o mais impressionante é que, para nós que a havíamos acolhido, o efeito foi o mesmo! Com isso, percebi que quando você dá amor a uma pessoa, o efeito é tão positivo para ela quanto para nós mesmos.
A partir daí, comecei a frequentar mensalmente uma ONG cujo objetivo é proporcionar um “Dia de Sol” a crianças, idosos ou deficientes de algumas instituições de São Paulo. Você pode contribuir apenas com o seu carinho, brincando com as crianças e conversando com os idosos, ou ainda fazer doações de alimentos e participar de campanhas beneficentes. Mas o mais importante é que essas pessoas ficam o mês inteiro esperando pelo Dia de Sol! E toda vez que eu volto de lá, sinto o sol brilhando também dentro de mim, de tanto carinho que eu recebo daquelas pessoas.
Também faço trabalho voluntário em um criadouro, e viajo 400 km para passar as manhãs de sábado e domingo lavando os recintos dos animais. É um trabalho bem cansativo, mas compensa o fato de estar perto da natureza, de entrar no recinto dos tucanos ou fazer uma selfie com um gavião... onde mais eu passearia de mãos dadas com uma macaca e tiraria foto com um filhote de jaguatirica no colo? Não tem preço! Mais uma vez, volto para casa maravilhada com a natureza, e com um amor maior ainda pelos animais.
E neste ano, comecei a dar aulas de inglês como “volunteacher” em uma outra ONG que oferece o curso a quem não pode pagar por uma escola particular. É muito gratificante poder repassar às outras pessoas todo o conhecimento que eu tenho. Espero que eles aproveitem muito essa oportunidade e que o aprendizado de um novo idioma abra portas para todas essas pessoas.
Para mim, ser voluntária é amor, acolhimento, troca. É carinho, empatia e gratidão. É sair da nossa zona de conforto e colocar-se no lugar do outro. Conhecer um mundo totalmente diferente do seu, ampliar a mente e livrar-se de diversos preconceitos. É sentir-se amado, confortado, ninado. E ser grato por tudo o que temos.
Porque o amor, quando se divide, se multiplica.
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