Sou daquelas
pessoas que adora concluir tudo o que faço. Eu simplesmente não consigo parar
de ler um livro ou de ver um filme na metade, por mais desinteressante que
esteja. Talvez porque eu sempre acredite que ainda há uma chance de melhorar
antes de chegar no final... mas o mais provável é que eu sinta um enorme prazer
a cada encerramento. Desde acabar com uma caneta ou com um pote de shampoo, até
concluir um projeto pessoal ou profissional. Mas aquela sensação de missão
cumprida, de realização de um objetivo, é realmente indescritível.
Acredito que este
prazer está associado à minha personalidade de implementadora, de executora. Para
a minha vida pessoal, essa característica é muito útil para que eu sempre tenha
foco nas minhas metas, e não sossegue enquanto não conseguir alcançá-las. Já na
minha profissão, eu diria que esta característica é imprescindível para que eu
possa concluir meus projetos com eficiência.
Até nos
relacionamentos eu preciso de um encerramento. Não sou fã do dito por não dito,
de imaginar o que o outro está pensando, de especular por que ele não aparece
mais ou por que ele está estranho. Prefiro deixar as coisas claras, dizer o que
eu estou sentindo e, se esse for o desejo de pelo menos uma das partes, colocar
um ponto final de vez. Prefiro sofrer de uma vez e ter certeza do que está acontecendo a ficar
em cima do muro sem saber o que o outro está querendo. A dor aguda por alguns
minutos é ainda menor que a dor eterna em doses homeopáticas...
Mas para isso,
meus caros, é preciso coragem! Coragem para dizer o que sinto e para ouvir o
que pode doer. Por isso, meu foco é sempre no amor próprio, naquilo que será
melhor para mim no longo prazo. Afinal, eu não vou querer continuar com uma
pessoa que não gosta de mim né? Melhor um fim triste que um triste sem fim!
Comments
Post a Comment