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Showing posts from October, 2022

Mínimo Viável Diário

Em seu blog Vida Organizada , Thaís Godinho adaptou a filosofia ágil do MVP (Produto Mínimo Viável) para o mundo da organização. Ao invés de adiar nossas atividades porque não temos tempo de fazê-las por completo, ela sugere executar o Mínimo Viável Diário , ou seja, fazer aquilo que você consegue em seu tempo disponível.  Esta estratégia serve para atividades pessoais, para tarefas da casa ou para o seu próprio trabalho. E a ideia é a mesma da agilidade, fazer uma atividade por vez ou uma parte dela, caso demande um tempo muito longo para fazê-la em sua totalidade. E desta forma, quebrando em partes menores, você vai fazendo as coisas aos poucos, o que é muito melhor do que não fazer nada quando não tem tempo de fazer tudo de uma vez.  Ao ler esse post, percebi que já aplico esta regra há algum tempo na minha vida, mesmo de forma inconsciente. Por exemplo, quando fui procurar um apartamento para alugar, quebrei esta busca que, à primeira vista, parecia uma tarefa enorm...

O Agora

Outro dia, uma amiga me disse que sua vida estava tão boa que ela sabia que aquela situação não duraria muito tempo... ela tinha certeza de que em breve tudo aquilo iria acabar.  Me lembrei da descrição de felicidade do Clóvis de Barros Filho: é aquele momento que você não gostaria que acabasse .  Porém, este pensamento pode ser ambíguo pois, ao mesmo tempo em que você não gostaria que aquele momento acabasse, você tem medo que ele acabe. E quando você pensa que aquilo pode acabar, você já se sente triste e, portanto, não está aproveitando o momento presente. Você já sente saudade da vida enquanto está vivendo.  Portanto, além da felicidade ser aquele momento que você não quer que acabe, ela acontece quando você nem sequer pensa que aquele momento pode acabar...  Parece confuso, não é mesmo? Clóvis também traz algumas visões diferentes sobre o presente, o passado e o futuro que, de uma certa forma, contrariam a visão totalmente centrada no agora que vemos no budismo ...

Choices

Sempre fiquei perdida com cardápios extensos.   Estou falando daqueles que parecem um livro, que tem mais de 20 páginas e possui todo o tipo de comida, desde lanches e saladas até pratos de carnes, aves ou peixes, com todas as combinações de guarnições possíveis. Nestas ocasiões, minha estratégia foi sempre pedir ajuda ao garçom sobre qual é o prato mais famoso da casa, para me ajudar nessa decisão difícil.  Lembrei disso recentemente, ao visitar minha página inicial do Netflix e ficar em dúvida sobre qual filme ou série assistir, dentre as milhares opções possíveis. Tive exatamente a mesma sensação do cardápio de 20 páginas...  É muito difícil tomar uma decisão quando se tem tantas opções disponíveis. Conheço gente que passa mais tempo selecionando o melhor filme, do que o próprio filme em si, para não perder tempo com algo que não seja bom. No meu caso, também recorro à recomendação do garçom  e escolho o filme que tenho mais chances de gostar.     ...

Clientes e clientas

Minha mãe foi professora de Português e eu, desde pequena, herdei seu gosto por esta matéria. Sempre prezei pela ortografia, concordância e pontuação corretas desde minhas redações da escola até meus e-mails do trabalho. Erros de português me causam um certo arrepio e frequentemente recorro ao dicionário para confirmar sobre alguma palavra ou frase que preciso escrever, caso tenha alguma dúvida. Busco sempre escrever da forma correta, embora na língua falada isso seja um pouco mais difícil. Mas uma coisa que não consigo engolir ultimamente é a utilização dos pronomes neutros, como todes ou todxs . Mesmo eu, que sou mulher, me sinto representada quando há a utilização de uma palavra masculina para se referir a um plural do qual faço parte. Eu me sinto parte de todos , simplesmente porque essa é regra da Língua Portuguesa, e não entendo que isso denota preconceito contra as mulheres. Hoje em dia, as vagas de trabalho já não podem mais buscar por um desenvolvedor de software , e sim por u...