Havia um vazio em mim. Um vazio camuflado pelo excesso de tarefas, de urgências, de pensamentos até. Um vazio de mim mesma. Encontrar o fio que era preciso puxar para me reencontrar tem me feito aprender a desacelerar, acalmar, em tudo. O vazio não é para ser preenchido com mais tarefas, mas sim comigo mesma. Isso não significa que, de vez em quando, não volte a me enganar e a acreditar que a agenda lotada
é sinal de vida bem gasta. A diferença é que, quando isso acontece, eu encaro meus olhos e pergunto:
"ei, o que você está fazendo com a sua vida? Para que tanto? Calma".
Em geral, nesses momentos, também choro. Uma expressão de que minha alma está pedindo para ser
ouvida, percebida. Essa calma é um preenchimento de vida, e não de tarefas.
Que em 2020 a gente se cultive, com o tempo necessário para florescer e viver com mais calma.
Revista Vida Simples
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