Ultimamente estou passando por um dilema profissional... Achei que após o inferno astral ele se resolveria, mas meu aniversário passou e ele continua aqui, feito uma nuvem negra sobre a minha cabeça a la Familia Adams.
E quanto mais eu busco novas alternativas, mais me sinto perdida. É como se eu estivesse parada em uma encruzilhada, daquelas cheias de placas com vários caminhos, cada um com um objetivo diferente. E sinceramente, eu não estou conseguindo escolher qual deles devo seguir!
Claro que já evoluí muito neste caminho, e algumas coisas já foram ficando claras para mim. A primeira delas é que a minha vida profissional é muito importante, porém ela não é o meu objetivo de vida. Gosto muito de trabalhar e de me sentir útil, porém preciso ter tempo para a minha vida pessoal, para fazer as coisas que gosto. Meu último trabalho no mundo corporativo sugava tanto a minha energia, que eu não tinha tempo nem vontade de fazer nada quando chegava em casa, estava sempre esgotada. E, nos fins de semana, eu só queria dormir ou deitar no sofá para assistir uma maratona de séries no Netflix...
Por causa disso, desde que saí este emprego, tenho dúvidas se quero voltar para o mundo corporativo, pois ainda não encontrei uma empresa que me permita ter uma vida pessoal em paralelo. Sempre que digo que prezo pela minha qualidade de vida, sou imediatamente descartada do processo seletivo. Que mundo é esse em que devemos dar nossa vida para a empresa se quisermos conseguir um emprego? Devo responder o que eles querem ouvir e aceitar um trabalho que não me faça feliz? Ou devo me manter fiel ao meu princípio até encontrar um trabalho que o aceite, seja lá quando for? Será que estou pedindo algo que não existe?
A verdade é que hoje não está fácil pra ninguém. No Brasil, os trabalhadores estão divididos entre desempregados ou estressados, sem meio termo. Quem está trabalhando, sofre uma pressão constante, para concluir com eficiência demandas urgentes e que até ontem não existiam. Tudo para ontem, sem planejamento.
Principalmente nas cidades grandes, com o trânsito e a violência constantes em nossas vidas, vemos um percentual impressionante de pessoas estressadas por causa do trabalho, colocando o Brasil no topo do ranking mundial de stress. Nada é mais como era antigamente, tudo ficou mais difícil, mais caro, mais demorado.
No caso das mulheres, esse cenário é ainda mais complicado. Tenho muitas amigas que abdicaram de suas vidas profissionais para poderem ficar com seus filhos. E se elas forem executivas, pior ainda! Na minha opinião, é praticamente impossível conciliar uma vida de mãe e executiva, pois uma das duas funções não será bem executada. Ou a mãe irá terceirizar seus filhos para uma babá, ou então não será bem-sucedida no seu trabalho. E assim voltamos para a idade média, quando as mulheres ficavam em casa cuidando dos filhos enquanto os homens iam trabalhar para sustentar a família...
Diante deste cenário tão pessimista, qual é a minha saída?
Sinceramente, ainda não tenho a resposta para este dilema... Confesso que estou buscando outras alternativas fora do mercado corporativo, mas não sei quando poderei começar a colher os frutos dessas sementinhas que plantei há tão pouco tempo.
E é aí que entra a minha segunda descoberta: seja lá qual for o meu caminho a ser percorrido, tenho muito claro que meu propósito na vida é ajudar outras pessoas. Seja compartilhando um pouco do meu conhecimento ou entregando um projeto, preciso sentir que estou ajudando o meu cliente a resolver um problema e fazendo algo que sei fazer bem.
Ainda estou testando vários caminhos dessa encruzilhada para ver até que ponto posso chegar em cada um deles. Mas tenho fé que encontrarei um trabalho que me faça feliz e que possa cumprir os meus objetivos de ajudar outras pessoas e manter minha qualidade de vida!
🎵 Trilha sonora para este post... Budapest, de George Ezra
E quanto mais eu busco novas alternativas, mais me sinto perdida. É como se eu estivesse parada em uma encruzilhada, daquelas cheias de placas com vários caminhos, cada um com um objetivo diferente. E sinceramente, eu não estou conseguindo escolher qual deles devo seguir!
Claro que já evoluí muito neste caminho, e algumas coisas já foram ficando claras para mim. A primeira delas é que a minha vida profissional é muito importante, porém ela não é o meu objetivo de vida. Gosto muito de trabalhar e de me sentir útil, porém preciso ter tempo para a minha vida pessoal, para fazer as coisas que gosto. Meu último trabalho no mundo corporativo sugava tanto a minha energia, que eu não tinha tempo nem vontade de fazer nada quando chegava em casa, estava sempre esgotada. E, nos fins de semana, eu só queria dormir ou deitar no sofá para assistir uma maratona de séries no Netflix...
Por causa disso, desde que saí este emprego, tenho dúvidas se quero voltar para o mundo corporativo, pois ainda não encontrei uma empresa que me permita ter uma vida pessoal em paralelo. Sempre que digo que prezo pela minha qualidade de vida, sou imediatamente descartada do processo seletivo. Que mundo é esse em que devemos dar nossa vida para a empresa se quisermos conseguir um emprego? Devo responder o que eles querem ouvir e aceitar um trabalho que não me faça feliz? Ou devo me manter fiel ao meu princípio até encontrar um trabalho que o aceite, seja lá quando for? Será que estou pedindo algo que não existe?
A verdade é que hoje não está fácil pra ninguém. No Brasil, os trabalhadores estão divididos entre desempregados ou estressados, sem meio termo. Quem está trabalhando, sofre uma pressão constante, para concluir com eficiência demandas urgentes e que até ontem não existiam. Tudo para ontem, sem planejamento.
Principalmente nas cidades grandes, com o trânsito e a violência constantes em nossas vidas, vemos um percentual impressionante de pessoas estressadas por causa do trabalho, colocando o Brasil no topo do ranking mundial de stress. Nada é mais como era antigamente, tudo ficou mais difícil, mais caro, mais demorado.
No caso das mulheres, esse cenário é ainda mais complicado. Tenho muitas amigas que abdicaram de suas vidas profissionais para poderem ficar com seus filhos. E se elas forem executivas, pior ainda! Na minha opinião, é praticamente impossível conciliar uma vida de mãe e executiva, pois uma das duas funções não será bem executada. Ou a mãe irá terceirizar seus filhos para uma babá, ou então não será bem-sucedida no seu trabalho. E assim voltamos para a idade média, quando as mulheres ficavam em casa cuidando dos filhos enquanto os homens iam trabalhar para sustentar a família...
Diante deste cenário tão pessimista, qual é a minha saída?
Sinceramente, ainda não tenho a resposta para este dilema... Confesso que estou buscando outras alternativas fora do mercado corporativo, mas não sei quando poderei começar a colher os frutos dessas sementinhas que plantei há tão pouco tempo.
E é aí que entra a minha segunda descoberta: seja lá qual for o meu caminho a ser percorrido, tenho muito claro que meu propósito na vida é ajudar outras pessoas. Seja compartilhando um pouco do meu conhecimento ou entregando um projeto, preciso sentir que estou ajudando o meu cliente a resolver um problema e fazendo algo que sei fazer bem.
Ainda estou testando vários caminhos dessa encruzilhada para ver até que ponto posso chegar em cada um deles. Mas tenho fé que encontrarei um trabalho que me faça feliz e que possa cumprir os meus objetivos de ajudar outras pessoas e manter minha qualidade de vida!
🎵 Trilha sonora para este post... Budapest, de George Ezra
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