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Showing posts from March, 2024

O trabalho não é o trabalho

Já que esta semana estou na "vibe do trabalho", aqui vai mais um post sobre este tema... Recentemente, ouvi o episódio " O trabalho não é o trabalho ", do podcast Boa Noite Internet, e passei a refletir sobre minha própria situação profissional. Cito abaixo alguns dos meus insights .  O trabalho é só o trabalho Assim como o Cris Dias, também sempre tive inveja daquelas pessoas que sabiam o que queriam fazer desde crianças, que nunca se imaginaram fazendo outra coisa ou que até hoje dizem sem nenhuma hesitação que amam o seu trabalho. Também nunca sei o que escrever quando preencho o campo de profissão em algum formulário. Às vezes digo que sou "Bacharel em Ciência da Computação", que é a minha formação universitária; em outras, coloco "Gerente de Projetos", cargo com o qual me identifico profissionalmente; ou ainda, simplesmente escrevo "Analista de Sistemas", que é o que as pessoas irão entender.   Para mim, o trabalho é só o trabalho...

Quiet retiring

 As definições de ambição foram ressignificadas.  Depois do quiet quitting (quando o funcionário faz o trabalho mínimo possível do seu job description, sem se esforçar em fazer nada mais), do quiet firing (quando a empresa cria condições de trabalho insustentáveis para que o próprio funcionário peça demissão), entre outras tendências silenciosas, inventei o termo  quiet retiring para descrever o meu momento de carreira atual.  Enquanto o quiet quitting e o quiet firing  podem ter algumas conotações negativas, como a falta de motivação do funcionário por não querer ir além, ou talvez a falta de ética da empresa por não demitir um funcionário que já não está correspondendo às suas expectativas, o quiet retiring é simplesmente um desejo de não fazer mais tantas movimentações de carreira até que eu possa me aposentar. Talvez esta expressão tenha algumas características do quiet ambition , adotado pela Geração Z, que atualmente está rejeitando carreiras de ...

Por um ambiente de trabalho mais inclusivo para as mulheres

Ontem, participei de um painel em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, em que debatemos sobre os desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho e sobre como podemos criar um ambiente mais inclusivo para elas.  O fato é que, mesmo depois de tanta evolução, as mulheres ainda são consideradas cuidadoras da família, enquanto os homens, provedores.  Por este motivo, elas dedicam mais tempo que os homens nas tarefas domésticas e eles possuem mais oportunidades na carreira.    Acredito que até hoje a mulher precisa decidir entre focar na carreira ou na família, principalmente quando ela tem filhos. Isso porque, se ela quiser chegar a um cargo executivo, precisará se dedicar muitas horas ao trabalho e ficar mais tempo longe de casa, o que significa delegar o cuidado dos filhos para a avó, o marido, a babá ou a escolinha.  Outra opção comum nas famílias com mais recursos financeiros é que elas acabam abrindo mão de suas carreiras por um período para se...