Sempre fui fã de Rita Lee. Talvez porque ela fosse literalmente o meu oposto: rebelde, original e irreverente, enquanto eu sou certinha, organizada e estudiosa. De qualquer forma, sempre admirei artistas que iam contra o status quo : Rita Lee, David Bowie, Michael Jackson, entre outros. Desde que era adolescente escutava “Lança Perfume”, sem nem saber o que aquilo significava. Me lembro que quando comecei a fazer piano popular (depois de cinco anos de piano clássico), a primeira música que aprendi foi “Doce Vampiro”. E que sempre pedi para o papai do céu me dar um namorado “lindo, fiel, gentil e tarado”. Fui apenas em um de seus shows, no Parque Ibirapuera, logo que me mudei pra São Paulo. O outro show que eu iria, em abril de 2020, foi cancelado por causa da pandemia e depois que as coisas voltaram ao “normal” ela nunca mais conseguiu voltar aos palcos, já por causa da doença. Mas tive vários de seus discos seus e sempre soube cantar todas as suas músicas. Comecei a curtir os Beat...